sábado, 21 de agosto de 2010

O ÚLTIMO PROFETA DO ANTIGO TESTAMENTO - FAZIA PARTE DOS PLANOS DE DEUS JOÃO BATISTA SER DECAPITADO??

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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

O ÚLTIMO PROFETA DO ANTIGO TESTAMENTO - FAZIA PARTE DOS PLANOS DE DEUS JOÃO BATISTA SER DECAPITADO?

"A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira" - Provérbios 15.1.

O temperamento humano é diversificado. E pode ser moldado também. Alguns são calmos e introspectivos, enquanto outros são cheios de iniciativas e se extravasam em palavras e atos até mesmo antes de pensar.

Ser um alguém expansivo ou reservado não é virtude ou defeito.

Segundo Tim LaHaye, em seu livro O Temperamento Controlado Pelo Espírito, os tímidos estão classificados em fleumáticos e melancólicos, enquanto que os extrovertidos são coléricos e sanguíneos.

Segundo a psicologia, as pessoas que possuem resposta na ponta da língua ou que sentem dificuldades de deixar para depois uma reação às coisas que não gostou, são as mais temperamentais. Certamente que é verdade, é uma força de expressão que identifica os que são do tipo colérico.

Tanto os tímidos quanto os extrovertidos têm porcentagens à mais ou à menos do jeito colérico de ser, e das outras três formas de temperamentos (melancólico, fleumático e sanguíneos).

Quando a Bíblia Sagrada fala que os tímidos não herdarão o Reino de Deus, refere-se à covardia e não ao modo do temperamento humano. A covardia não é traço de temperamento, mas do caráter. Há covardes tímidos e há covardes extrovertidos também.

Conformar-se com o medo é o mesmo que ter falta de fé. Por causa disso é que ser covarde é pecado.

Seja você alguém introspectivo ou não, precisa possuir o fruto do Espírito Santo na sua vida. Porque entre as nove características do fruto há uma identificada como domínio-próprio / temperança / auto-controle.

Com essa característica em ação é possível controlar o temperamento colérico e todos os outros, moldando o coração à maneira certa e prazerosa em que está o coração de Deus.

Responder com brandura, seja ao falar ou agir, desvia a fúria de todos os interlocutores e promove a paz. E ser duro em palavras e truculento faz com que existam reações raivosas, cheias de sede de vingança.

Vemos exemplos disso em duas personagens bíblicas: João, autor do Apocalipse, das três Cartas Apostólicas e de um dos quatro Evangelhos. E o outro João, o batizador.

O primeiro foi conhecido como o apóstolo do amor, por causa da sua doçura no trato com todos. Até durante os momentos das repreensões usava o termo " filhinhos ". Morreu por causa da perseguição religiosa, porém, foi o único dos apóstolos que viveu até uma idade avançada. As respostas brandas dele muitas vezes desviaram o furor dos inimigos.

João Batista (na verdade batizador, porque "batista" é a função e não sobrenome dele), veio do deserto cheio de coragem e pouca delicadeza. É verdade que ele exerceu a sua função profética por inteiro... Mas lembremos do que Paulo escreveu: "os espíritos dos profetas são sujeitos aos profetas" (1ª Coríntios 14.32). E João quis denunciar publicamente, com dureza, o pecado de adultério do rei e de Herodias e provocou a ira sobre si mesmo. Resultado: muito jovem teve a cabeça decapitada e colocada em uma bandeja. Referência: Mateus 14.1-12.

É importante fazer a vontade de Deus, sem ser covarde. Porém sempre existirão as opções inteligentes para colocar em prática, com toda valentia, a missão que Deus nos dá. Desvie toda fúria que aparecer em seu caminho sendo alguém com brandura no coração.

E.A.G.
__________

Artigo liberado para cópias, desde que seja, citados o link (HTML) da comunidade Assembleia de Deus - Belém e o nome do autor.

O presente artigo é republicado com o objetivo de servir de subsídio à revista Lição Bíblica - O Ministério Profético na Bíblia; lição 8– João Batista – O Último Profeta do Antigo Testamento; comentários do Pr. Esequias Soares (CPAD).

sábado, 17 de julho de 2010

ARQUEOLOGIA BÍBLICA

Arqueologia e História      Bibliologia       -
Arqueologia Bíblica
Publicado em 10/15/2001
Enciclopédia® Microsoft® Encarta 2001.
Enciclopédia® Microsoft® Encarta 2001.
Bíblica, Arqueologia, estudo científico de restos e achados históricos, especificamente, da Bíblia e relativos às religiões judaica e cristã. Os relatos das peregrinações cristãs datadas, aproximadamente, do século IV, constituem a única fonte de informação sobre sítios arqueológicos bíblicos até o século XIX, quando teve início a moderna exploração histórica na Palestina.

Mar Morto, Manuscritos do, coleção de manuscritos em hebraico e aramaico que foram descobertos, a partir de 1947, numa série de cavernas da Jordânia, extremo noroeste do mar Morto, região de Kirbet Qumran. Os manuscritos, escritos originalmente sobre couro ou papiro e atribuídos aos membros de uma congregação judaica desconhecida, são mais de 600 e se encontram em diferentes estados de conservação. Incluem manuais de disciplina, livros de hinos, comentários bíblicos, textos apocalípticos, duas das cópias mais antigas conhecidas do Livro de Isaías, quase intactas, e fragmentos de todos os livros do Antigo Testamento, com exceção do de Ester. Entre estes fragmentos encontra-se uma extraordinária paráfrase do Livro do Gênesis. Ainda se descobriram textos, em seus idiomas originais, de vários livros dos apócrifos, deuterocanônicos e pseudoepígrafos. Estes textos, nenhum dos quais incluído no cânon hebraico da Bíblia, são: Tobias, Eclesiástico, Jubileus, partes de Enoc e o Testamento de Levi, conhecido, até então, somente em suas antigas versões grega, síria, latina e etíope.

Ao que parece, os manuscritos foram parte da biblioteca da comunidade, cuja sede se encontrava no que hoje se conhece como Kirbet Qumran, próximo ao local das descobertas. As provas paleográficas indicam que a maioria dos documentos foi escrita em distintas datas. Parece que de 200 a.C. até 68 d.C. As provas arqueológicas têm ressaltado a data mais tardia, já que as escavações demonstram que o local foi saqueado em 68 d.C. É possível que um exército, sob as ordens do general romano Vespasiano, tenha saqueado a comunidade quando marchava para sufocar a rebelião judaica que estourou em 66 d.C. O mais provável é que os documentos foram escondidos entre 66 e 68 d.C.
IMPORTÂNCIA HISTÓRICA


Nos rolos encontraram-se alusões a pessoas e acontecimentos dos períodos helenista e romano primitivo da historia judaica. Assim, um comentário do Livro de Naum menciona um homem de nome Demétrio, parecendo referir-se a um incidente registrado por Josefo e acontecido em 88 a.C. Nele estiveram implicados Demétrio III, rei da Síria, e Alexandre Janeu, o rei macabeu. De forma similar, pensa-se que as repetidas alusões a um "mestre da justiça" perseguido dizem respeito a figuras religiosas. Entre elas, o último sumo sacerdote judeu legítimo, Onias III, destituído em 175 a.C.; os líderes macabeus Matatias, o sumo sacerdote e seu filho, o líder militar Judas Macabeu, e a Manaém, líder dos zelotes em 66 d.C. Também se tem tentado vincular certas referências - principalmente as que mencionam um "sacerdote perverso" e "homem de falsidade" - com determinadas figuras como o sacrílego sumo sacerdote judeu Menelau; Antíoco IV, rei de Síria; o líder macabeu João Hircano e Alexandre Janeu. No entanto, até agora, todas estas identificações são ensaios e teorias. As opiniões acadêmicas ainda são objeto de fortes polêmicas. Ver Macabeus.

IMPORTÂNCIA PARA A CIÊNCIA BÍBLICA


De especial interesse são os numerosos vínculos entre o pensamento e os modismos dos Manuscritos com Novo Testamento. Em ambos, teima-se na iminência do reino de Deus, na necessidade do arrependimento imediato e na esperada derrota de Belial, o Perverso. Nos dois também aparecem referências similares, relacionadas ao batismo no Espírito Santo, e encontram-se caracterizações semelhantes dos fiéis, descritos como "os eleitos" e "filhos da Luz". Para certificação desta semelhanças pode-se consultar referências bíblicas em Tito, capítulo 1, versículo 1. Pedro, capítulo 1, versículo 2 e Efésios, capítulo 5, versículo 8. Estes paralelismos são os mais chamativos, já que a congregação de Qumran viveu na mesma época e região de João Batista, um precursor das idéias cristãs.

O material descoberto entre os Manuscritos do mar Morto tem sido publicado pela American School of Oriental Research, a Universidade Hebraica e o Serviço de Antigüidades da Jordânia. A maioria dos manuscritos encontram-se, hoje, no Templo do Livro, no Museu Rockefeller, de Jerusalém, e no Museu do Departamento de Antigüidades, em Aman. Desde seu descobrimento, têm se publicado várias traduções dos manuscritos e numerosos comentários sobre os mesmos

Em 1947, Jumea, um pastor da tribo Taaeamireh dos beduínos nômades, descobriu alguns manuscritos antigos, em pele e tecido, numa caverna a noroeste do Mar Morto, vale de Qumran. Importantíssimo achado arqueológico, estes manuscritos constituíam a primeira parte de uma coleção de textos hebraicos e aramaicos, revelados após o primeiro achado de Jumea. Estes antigos textos, que incluem o Livro de Isaías completo e fragmentos de todos os demais livros do Antigo Testamento - exceto do Livro de Ester -, são mil anos mais antigos do que qualquer outro texto hebraico conhecido Fonte:www.jesussite.com

terça-feira, 16 de março de 2010

REPREENÇÃO SEVERA AOS PASTORES

Publicado em 9/9/2008
Você está realmente anunciando "todo o conselho de Deus", ou apenas dizendo palavras aprazíveis em sermões edulcorados e baseados no tema "sinta-se bem consigo mesmo" para conseguir construir sua mega-igreja?



O problema não é recente; existe desde o surgimento da igreja. Porém, nestes últimos dias, cego guiando outro cego (Mateus 15:14) tornou-se uma pandemia e de grande influência para a apostasia espiritual no meio cristão. O apóstolo Paulo identificou essa triste realidade e fez a seguinte declaração:
"E espero no Senhor Jesus que em breve vos mandarei Timóteo, para que também eu esteja de bom ânimo, sabendo dos vossos negócios. Porque a ninguém tenho de igual sentimento, que sinceramente cuide do vosso estado; porque todos uscam o que é seu, e não o que é de Cristo Jesus." [Filipenses 2:19-21]

Quem eram esses "todos os outros" a quem Paulo se referia? Ambos, ele e Timóteo, eram ministros do evangelho - pastores espirituais, de quem se esperava interesse pelo bem-estar dos crentes. Igualmente, é claro que pelo menos alguns dos "outros" eram ministros declarados. Um deles - Demas - era um colaborador de Paulo (Filemom 1:24; Colossenses 4:14), porém mais tarde o desamparou, "amando o presente século" (2 Timóteo 4:10).

Para pôr as coisas no contexto, Paulo disse isto se referindo aos crentes que estavam com ele em Roma:

"E muitos dos irmãos no Senhor, tomando ânimo com as minhas prisões, ousam falar a palavra mais confiadamente, sem temor. Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, mas outros de boa vontade; uns, na verdade, anunciam a Cristo por contenção, não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões. Mas outros, por amor, sabendo que fui posto para defesa do evangelho." [Filipenses 1:14-17]

Alguns dentre os que pregavam o faziam por boas razões, porém outros não. O triste era que somente Timóteo, mais ninguém, estava em condições de ajudar Paulo a administrar as necessidades em Filipos. Epafrodito, amigo e companheiro de Paulo (verso 25), foi enviado juntamente com Timóteo, de modo que não creio que ele estivesse incluído na declaração sobre aqueles que buscavam seus próprios interesses.

Seu pastor realmente tem cuidado das ovelhas? Ou você admite que, mesmo tendo ele (ou "ela" em muitos casos hoje) muitas qualidades, no fundo você tem a impressão que existe um interesse de cconstruir um império? Bem, se esse é o seu caso, você não está sozinho! A mega-igreja é, incontestavelmente, a moda hoje em dia e muitos pastores auxiliares são empregados para cuidar das ovelhas - porque o "pastor titular" não conseguiria sozinho fazer isso. Meus amigos, cães-pastores não são pastores! (Calma - não estou chamando eles de cães - estou apenas fazendo uma ilustração). Em algum momento as congregações perderam de vista o fato de que pastorear pessoas e arrebanhá-las são duas coisas diferentes.

Minha segunda pergunta é esta: Você está realmente sendo instruído em "todo o conselho de Deus" (Atos 20:27), ou apenas tendo seus ouvidos coçados?

"Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências." [2 Timóteo 4:3; ênfase minha]

A natureza humana ama o entretenimento e a satisfação. E muitos indivíduos que possuem carisma podem ler as Páginas Amarelas e mesmo assim cativar as pessoas. Acrescente uma música cuidadosamente selecionada para mexer com as emoções, misturando ritmos conhecidos com uma mensagem superficial - e eis ai um combinação poderosa! Adolf Hitler não declarava ser ministro do evangelho, mas usou táticas similares para garantir a aceitação da maior parte da população cristã da Alemanha antes da Segunda Guerra Mundial. Portanto, se você acha que não pode ser enganado e iludido nesse aspecto, a história mostra o contrário!

Os pregadores estão usando sermões (se é que podem ser chamados de sermões) para tocar nas emoções humanas e encantar as multidões. Paz, amor e uma sensação de pertencer são necessidades básicas arraigadas na alma humana. E muitos indivíduos sem escrúpulos estão explorando essas necessidades a fim de manipular as massas. Se você duvida dessa afirmação, basta observar cuidadosamente o conteúdo dos noticiários da TV quando eles, por alguma razão, mostram multidões nas igrejas como parte de sua programação. Quase sem exceção eles mostram pessoas em situações próximas a um transe, gingando o corpo de acordo com a música e "erguendo as mãos santas em adoração". Essas multidões encontram-se emocionalmente energizadas por um pacote de sermão e música cuidadosamente preparados para alcançar um resultado esperado. O efeito é persuasivo, pois as pessoas querem mais e mais dessa sensação e sentem um vazio quando não recebem sua carga emocional semanal.

E falando nisso, vem à minha mente a seguinte passagem:

"Que dizem aos videntes: Não vejais; e aos profetas: Não profetizeis para nós o que é reto; dizei-nos coisas aprazíveis, e vede para nós enganos." [Isaías 30:10, ênfase minha]

Permitam-me apresentar uma situação hipotética para ilustrar o que quero dizer. O que aconteceria se um general usasse esse tipo de retórica agradável aos ouvidos ao discursar para suas tropas antes de enviá-las à batalha? Você acredita que um sentimento de "entusiasmo e tranqüilidade" manteria os ânimos dos soldados equilibrados quando eles observarem os horrores da guerra? A realidade é muitas vezes desagradável, porém sempre necessária aos crentes, pois devemos enfrentar as batalhas espirituais do cotidiano. E a pregação que deixa de "reprovar, repreender e exortar" (2 Timóteo 4:2) por que o pastor está ocupado demais fazendo com que as pessoas se sintam bem consigo mesmas é perigosa. Quando o Diabo anda em derredor, buscando a quem possa tragar (1 Pedro 5:8) e está prestes a derrubar a porta - então, meus amigos, não é tempo para dizer palavras aprazíveis aos ouvidos!

Um pregador que deixa de "quebrar alguns ovos" regularmente, por que tem o objetivo de ser popular, não está qualificado para o ministério. Se ele fizer seu trabalho corretamente, não será popular para a maioria dos perdidos que lotam as igrejas hoje. Assim, a tentação óbvia é manter um perfil discreto e dar o que eles pedem, esperando que voltem no próximo domingo. Então, se você é realmente bom nesse tipo de contemporização, os amigos deles se juntarão a eles e, brevemente, você será bem famoso. Mas clubes sociais construídos sobre o nome de Jesus Cristo não são a igreja do Novo Testamento.

Como mencionei em artigos anteriores, o objetivo da adoração é reconhecer o infinito valor de Deus e direcionar nossa oração e louvor a Ele. Tudo gira em torno de dar e não receber, mas, de alguma forma, esse princípio foi invertido com o passar dos anos. De forma que agora muitos vêem a igreja como um posto de abastecimento espiritual onde eles enchem o tanque para mais uma semana. Eles sentem-se totalmente desapontados se a "diversão" não corresponder às suas expectativas. Sermões doutrinários tornaram-se tão raros quanto tigres dente-de-sabre, porque todos sabem que a doutrina bíblica divide as pessoas. Pregue-a, enfatize-a e brevemente você terá de fazer as reuniões na sala de estar da casa do pastor, pois a multidão desaparecerá. Mas pergunto - isso é algo ruim? Falo por mim mesmo, pois prefiro ter a oportunidade de pastorear um pequeno grupo de crentes genuínos do que dez mil dissimuladores!

A ordem do Senhor aos discípulos para a evangelização, é "Ide..." (Mateus 28:19; Lucas 16:15), e não diz aos perdidos "Vinde"! Você já parou para pensar nisso? Não há nenhum ensinamento no Novo Testamento que diga que devamos convidar os incrédulos para virem às nossas igrejas "para que possam experimentar a vibração do Evangelho". Sinceramente, você convidaria o Diabo para sentar-se ao seu lado na igreja? Sei que serei criticado por dizer isso, mas é basicamente o que você faz quando convence um dos filhos do Diabo a fazer uma visita. Além disso, a ecclesia, ou "igreja", sendo um ajuntamento de crentes cheios do Espírito Santo, esse incrédulo se sentirá totalmente deslocado. E, se eles não se sentirem constrangidos, a igreja está em falta! A apostasia explosiva que está acontecendo atualmente é prova inegável de que esse costume tem contribuído grandemente para a proliferação do joio no meio do trigo. Métodos mundanos e boas intenções permitiram que esses indivíduos não somente sintam-se à vontade, mas totalmente acomodados à situação! Então eles acabam tornando-se membros e, como as ervas daninhas, sufocam a vida espiritual da igreja.

O que devemos fazer é ir até os perdidos e dar-lhes a mensagem do evangelho. Então, receber em nosso meio todos que responderem e mostrarem evidências de que nasceram de novo; ajudá-los a crescer na graça e no conhecimento de Cristo. Isso envolve evangelismo em nível pessoal. Devido à falta de comprometimento e indolência, tornou-se mais fácil "deixar o pregador fazer o serviço". Basta convidar os incrédulos para virem à igreja, onde o pregador poderá completar o trabalho para que eles sejam salvos. Adicione à mistura pregadores exaltados, que aplicam pressão psicológica, e bingo! O Diabo tem uma brecha para entrar e acumular mais joio.

Aparente zelo de Deus, mas sem entendimento (Romanos 10:2 - onde a palavra grega para entendimento é epignosis, denotando discernimento completo) é, infelizmente, característico da maioria dos ministros hoje. A fixação em números para melhorar a imagem de êxito espiritual é a regra e não a exceção. Todo truque conhecido no mundo da propaganda está sendo usado (e muito eficazmente) para "construir ministérios". Porém, esses ministérios são realmente igrejas, de acordo com a acepção do Novo Testamento? Eles equipam os crentes para viverem por Jesus Cristo em um mundo hostil e a enfrentarem a perseguição peculiar à vida cristã? Ou será que não precisamos reconhecer que a grande maioria está sendo conduzida por flautistas de Hamelin cujo principal interesse é que as pessoas voltem no domingo seguinte?

Nenhum pastor que realmente ama suas ovelhas quer vê-las sem direção. Porém, se ele deixar de "reprovar, repreender e exortar com toda longanimidade e doutrina", em um esforço para evitar ser desagradável - ele as estará prejudicando terrivelmente! A pregação da Palavra de Deus envolve um elemento de disciplina e quando "facilidades" são admitidas, o resultado inevitável é a anemia espiritual entre os adoradores e apostasia entre os meros admiradores.

Portanto, se você olhar ao redor no próximo domingo e perceber que está no meio de uma grande congregação que gravita em torno da personalidade de um pastor que prega mensagens baseadas no tema "sinta-se bem consigo mesmo", meu conselho é: saia enquanto pode!

"Por isso saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; E não toqueis nada imundo, E eu vos receberei." [2 Coríntios 6:17]

Tradução: Luciano M. TsudaFonte: JesusSite

terça-feira, 9 de março de 2010

CONSTRUA, RESPEITANDO A AUTONOMIA CONGREGACIONAL

A edificação da igreja do Senhor
Construa, respeitando a autonomia congregacional
Deus comprou um povo para si. Aqueles redimidos compõem "a igreja" (no grego, ekklesia, literalmente "os chamados", tendo o sentido no Novo Testamento de uma "assembléia"), " o corpo de Cristo" (Efésios 4:4; 1:22-23). Todos esses foram batizados em um só corpo (1 Coríntios 12:13). Este é um uso universal da palavra "igreja", incluindo todos os salvos. A "assembléia" vista aqui é espiritual, tratando principalmente a relação de Deus com o povo salvo.

A palavra "igreja" (veja definição acima) é também empregada para se referir às "assembléias" locais ou "congregações" do povo de Deus (1 Coríntios 1:1-2; Romanos 16:16). Neste nível, os santos têm que combinar suas energias e recursos em esforços coletivos e reunirem-se (literalmente) para adorar a Deus e fortalecer um ao outro (1 Coríntios 16:1-2; 11:20; Hebreus 10:24-25). Deus não deu nenhuma tarefa coletiva como esta ao "corpo de Cristo" como um todo, à igreja no sentido universal.

É o ponto sustentado neste artigo que as igrejas locais que pertencem a Cristo têm que ser autônomas (isto é, independentes). Paulo e Silas, na volta de uma viagem evangelística, ajudaram na escolha de presbíteros (ou bispos, supervisores; compare Atos 20:17,28) em cada igreja (Atos 14:23). O trabalho de supervisão pelos presbíteros é limitado a cuidar do "rebanho de Deus que há entre vós" (1 Pedro 5:2). O Espírito Santo não expressa nenhum

Note também que a coleta e uso dos recursos financeiros pelas igrejas nas Escrituras sugerem igrejas "autônomas" e "independentes". 1 Coríntios 16:1-3 indica que cada igreja tinha um "tesouro" independente. Até mesmo quando as igrejas enviaram ajuda para as necessidades dos santos em outros lugares, essas igrejas escolheram mensageiros para carregarem os fundos para os recebedores pretendidos (1 Coríntios 16:1-3; 2 Coríntios 8:19,23), assim mantendo sua intenção de controlar os fundos até que fossem utilizados para um propósito autorizado. Nenhum tesouro de "várias igrejas", sob a supervisão de uma "diretoria" ou uma "mesa de presbíteros" foi autorizado no Novo Testamento. Se tais situações tivessem existido, seria bem difícil afirmar que as igrejas de Deus deveriam ser "independentes" e "autônomas".

Há quem se sinta frustrado por tal arranjo. A sabedoria humana pode parecer mostrar que muito mais poderia ser conseguido se não fôssemos tão "limitados" no exercício de nosso engenho. A mente do homem tem meios e modos próprios (relembre Jeremias 10:23; Isaías 55:8-9; Provérbios 14:12). Qualquer trabalho que uma igreja possa buscar que não esteja autorizado por Deus nem é digno de ser realizado!

Se a "autonomia congregacional" é um princípio bíblico válido, e creio que é, então as igrejas não têm nenhum direito para estabelecer, patrocinar, ou supervisionar outras igrejas, mesmo com nobres propósitos. Uma nova igreja pode parecer fraca e inadequada para sua tarefa, mas precisamos entender que a tarefa dessa igreja é realizar a vontade de Deus de acordo com sua capacidade, e as outras apenas atrapalham quando violam o princípio da independência mostrado na Nova Aliança.

Mas alguns podem afirmar que os presbíteros (ou outros "dirigentes") de uma grande, bem-sucedida igreja podem ser capazes de fazer uma pequena igreja crescer se eles pudessem apenas ter a condução dos trabalhos da igreja pequena. O mundo dos negócios dará exemplos de companhias em dificuldade que prosperaram depois que os executivos de uma corporação bem-sucedida tomaram as rédeas. O que podemos deixar de ver nesta comparação é que a companhia recém-revitalizada teve que renunciar a sua autonomia e independência, para que essa meta fosse atingida. As sementes da estrutura das denominações podem ser encontradas nas igrejas (ou seus "dirigentes") supervisionando outras igrejas.

É, também, possível violar o princípio de "autonomia congregacional" com modos menos óbvios. Uma igreja pode exercer influência indevida sobre outra igreja ao "colocá-la na obrigação", financeiramente ou de outro modo, e então esperando que os desejos da igreja "doadora" sejam cumpridos. A coerção de tipo político, do mesmo modo, não se ajusta bem com o plano de Deus e não se deverá submeter a ela.

Por outro lado, a fé em Deus exige que percebamos que podemos funcionar como Deus autorizou. A igreja (universal) pode fazer sua obra, através dos santos em qualquer parte que caminham pela fé (Efésios 4:16). As igrejas locais podem honrar o princípio da "autonomia congregacional", evitando os constrangimentos dos indivíduos ou instituições carnais. Podemos fazer isso e ainda assim "construir". plano para a supervisão além da igreja local.

- por Joe F. Hickmanfonte http://estudodabíblianet.com

quinta-feira, 4 de março de 2010

INDEPENDÊNCIA DE IGREJAS LOCAIS

Pergunta: Como uma pessoa prova pelas Escrituras que cada igreja local deve ser independente e autônoma?
Resposta: Tenho feito esta pergunta por muitos anos, observando que muitos afirmam independência e autonomia de igrejas locais enquanto demonstram pouco entendimento do significado destas palavras na prática.

Autonomia significa "governo próprio," então é imediatamente aparente que não estamos falando sobre autoridade legislativa, judicial ou executiva, que pertence à Divindade. A igreja (todo o povo de Deus) é sujeita a Cristo; é por isso que os cristãos são conhecidos como o povo de Deus. O governo próprio (autonomia) aqui é em assuntos de julgamento ou liberdade deixados ao livre arbítrio do homem. Deus pretendia que cada igreja chegasse independentemente a estas conclusões, ou que muitas deveriam depender de um "patrocinador" para tais decisões? Deus precisa responder a esta pergunta. Se ele responder "independentemente", então não temos liberdade para passar esta responsabilidade de tomar decisões para outros. Poderia se pensar, por alguns argumentos defendendo contribuições para um arranjo patrocinador "de nossa própria livre vontade," que Deus nos deu uma escolha para sermos dependentes ou independentes.

Mas como Deus responde à pergunta? Ele responde definindo as limitações  da supervisão e meios de operação coletiva.

Se Deus pretendesse que o corpo universal operasse coletivamente teríamos que ter uma supervisão universal (nessas matérias de julgamento humano) e um tesouro universal (o meio de intercâmbio pelo qual muitos agem como um). Os católicos romanos afirmam este princípio de ação universal da igreja, e eles têm um bispo e um tesouro universais.

Se Deus pretendesse que uma pluralidade de igrejas funcionasse coletivamente, ele teria provido supervisão numa escala de "igrejandade" [nota do redator: "igrejandade" se refere ao uso incorreto da palavra "irmandade" para descrever atividades que envolvem muitas congregações]; e teria autorizado um tesouro abrangendo a mesmo grupo de igrejas. As denominações protestantes têm este conceito de "igrejandade" e estão organizadas de acordo.

Mas Deus pôs a supervisão numa escala local. "... em cada igreja, a eleição de presbíteros" e "...pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós ..." (Atos 14:23; 1 Pedro 5:1-3). Ele não autorizou nenhuma supervisão de "igrejandade", seja por um ou por muitos projetos. E Deus colocou os fundos ajuntados pelos santos numa escala local (1 Coríntios 16:1-3). Observe, foi o fundo dos coríntios que Paulo entregou a Jerusalém, a receptora. O fundo não perdeu sua identidade em algum fundo coletivo ajuntado das igrejas.

Se Paulo era um oficial executivo de algum fundo centralizado de várias igrejas, como alguns declaram (veja 2 Coríntios 8:19), então cessaríamos de discutir que cada igreja seja "independente e autônoma". Se há autoridade para oficiais executivos e fundos numa escala de "igreja universal" ou "igreja nacional", então deveríamos arranjar maquinário denominacional (que é exatamente o que alguns têm feito) e desistir desta conversa sobre "igrejas independentes e autônomas."

Prova de igrejas "independentes e autônomas" é a toda suficiente palavra de Deus que nada autoriza além de supervisão e tesouro no nível de igreja local.
- por Robert F. Turner http://www.estudosdabiblianet.com/

quarta-feira, 3 de março de 2010

A IGREJA DO NOVO TESTAMENTO - A PEDRA ANGULAR DO CRISTIANISMO SEM DENOMINAÇÂO

As Igrejas do Novo Testamento -
A Pedra Angular do Cristianismo sem Denominação

A igreja que Jesus estabeleceu era universal, abrangendo todos os que eram salvos (Atos 2:47). Todos os salvos numa certa comunidade eram a igreja naquela comunidade.

Ao nível local, elas eram organizadas para adoração e trabalho sob presbíteros (Atos 14:23). Esta era a única organização que Cristo deu à sua igreja. Ele era e é a única cabeça da igreja universal e a única cabeça de cada igreja local.

Este arranjo de congregações autônomas, independentes, sem quartéis generais terrestres, não seria surpreendente para os estudantes da Bíblia. No Velho Testamento, Deus estava desgostoso com as tendências centralizadoras daqueles que construíram a Torre de Babel, e os espalhou. Seu plano para Israel foi que as tribos deveriam operar sem um governo central ou rei terrestre, somente Deus reinando sobre elas. A insistência delas na centralização e num rei humano lhe desagradou.

Estas mesmas tendências humanas para centralizar apareceram muito cedo na igreja. O notável historiador da igreja, John L. Mosheim, descreve as mudanças feitas no segundo século:

"Durante grande parte deste século todas as igrejas continuavam a ser, como a princípio, independentes umas das outras, nem eram ligadas por nenhum consórcio ou confederação ... Mas, com o passar do tempo, tornou-se costume para todas as igrejas cristãs dentro da mesma província unirem-se e formarem uma espécie de sociedade ou comunidade mais ampla; e, à maneira das repúblicas confederadas, manterem suas convenções em tempos determinados, e ali deliberarem pela vantagem comum de toda a confederação.... Estes concílios -- dos quais não aparece nenhum vestígio antes da metade deste século -- mudaram quase toda a forma da Igreja." (História Eclesiástica, Vol. I, pág. 116).

Na verdade, "quase toda a forma da igreja" foi mudada, mudando para uma denominação. Agora havia uma nova associação, não de membros, mas de congregações. Agora havia uma nova organização entre as igrejas e Cristo. Agora havia uma nova autoridade capaz de multiplicar organizações e ofícios até a infinidade. Agora havia uma divisão separando as igrejas que cooperavam daquelas que não. E tudo começou quando as congregações renunciaram uma parte de sua autonomia.

A autonomia da igreja local é a primeira e a última linha de defesa contra a ameaça sempre presente de criar denominações. A princípio, a renúncia de autonomia é sempre feita aos bocados, pelo bem da causa e voluntária. Mas, como o Incrível Hulk, a organização à qual ela é dada tende a crescer num senhor irresistível e sedento de sangue. Isso aconteceu no segundo século. Aconteceu de novo no século dezenove, quando centenas de congregações concordaram em permitir que uma sociedade missionária central supervisionasse sua obra missionária, somente para ver essa sociedade crescer em um único século para ser um corpo governador denominacional maduro. E essas mesmas forças estão operando no século vinte.

As igrejas estão sendo solicitadas, nos dias de hoje, por várias instituições oferecendo-se para aceitar a responsabilidade pela obra de evangelismo da igreja, edificação e benevolência em troca de auxílio financeiro. Presbíteros das igrejas patrocinadoras "assumem a supervisão" do trabalho para o qual todas as congregações têm igual responsabilidade e pedem apoio dessas igrejas. Não é o limite da autonomia local rompido quando uma igreja local permite que a diretoria de uma instituição ou os presbíteros de outra igreja assuma a supervisão de qualquer parte de sua obra? Mas ainda não é o fim. Um livro recentemente despachado pelo correio para milhares de pessoas tenta provar que todas as igrejas de uma área urbana deveriam estar sob um presbitério. O livro leva numerosas aprovações.

Aqueles que rejeitam estes conceitos não ficam imunes às influências pró-denominação. As igrejas, algumas vezes, são intimidadas a tomar decisão por um respeito inflado a um colegiado ou por temor de serem acusadas num jornal. Curvar-se a tais pressões ou permitir ser influenciados pelo que "a irmandade pensa" é tornar-se sectário e denominacional.

Há, naturalmente, o perigo de reação em nossos esforços para evitar a criação de denominações. Ser cristão sem denominação não significa que tenhamos que evitar organizar-nos em igrejas locais, até mesmo em grandes igrejas como a de Jerusalém. Nem significa que uma tal igreja tenha que se isolar, adotar uma única denominação e agir como se não existisse outra igreja na terra. A igreja não-denominacional de Jerusalém reconhecia a existência de outras igrejas, enviou Barnabé para encorajar uma delas (Atos 11:22-24), recebeu esmolas de outras e foi incluída num grupo de igrejas das quais Paulo falou como "as igrejas de Deus na Judéia" (1 Tessalonicenses 2:14). Elas, porém, retinham o total comando de seus próprios trabalhos.

A intromissão na autonomia local precisa ser resistida, não num "espírito de feroz independência de fronteira" mas pela fé em Cristo. Ele é rei e, num reino toda a autoridade precisa ser concedida pelo rei. Hoje, somente homens com credenciais do rei são presbíteros, os quais o Espírito Santo fez bispos (Atos 20:28). Sua autoridade precisa ser exercida em harmonia com a vontade de Cristo e somente na igreja da qual eles fazem parte (1 Pedro 5:2). Lealdade a Cristo exige estrita adesão a este arranjo.

- por Sewell Hallwww;estudosdabiblianet.com.br

domingo, 28 de fevereiro de 2010

ATOS 15 AUTORIZA CONFERÊNCIAS DE IGREJAS ?


A grande maioria das igrejas de hoje não se preocupa com a questão de independência (ou autonomia) de congregações. Com o mesmo fervor de expansão de empresas multinacionais, elas procuram crescimento à base de hierarquias internacionais. Placas de igrejas incluem informações sobre ministérios e sedes. A idéia de criar e manter laços entre congregações é tão espalhada que poucos fazem a pergunta fundamental: donde veio tal sistema, "do céu ou dos homens?" (veja Mateus 21:23-27).
Um estudo do Novo Testamento mostra a independência de congregações. Mesmo na época dos apóstolos, estes faziam questão de ensinar a importância de resolver os assuntos de uma igreja naquele grupo. Convocaram a comunidade em Jerusalém para resolver o problema das viúvas (Atos 6:2-6). Quando Deus quis encaminhar Barnabé e Saulo na sua primeira viagem evangelística, o Espírito Santo comunicou diretamente aos irmãos em Antioquia e estes o obedeceram (Atos 13:1-3). Ao invés de pedir que os presbíteros de Jerusalém governassem as igrejas novas em outros lugares, Paulo e Barnabé promoveram a escolha de presbíteros "em cada igreja" (Atos 14:23). Paulo falou de presbíteros locais (Filipenses 1:1; Tito 1:5). Pedro disse aos presbíteros: "pastoreai o rebanho que há entre vós" (1 Pedro 5:1-3).
A independência de congregações se torna evidente, também, nas cartas às igrejas da Ásia em Apocalipse 2 e 3. Eram sete igrejas numa mesma região, mas as cartas revelam que cada uma tinha suas próprias características. As cartas não sugerem uniformidade imposta por alguma hierarquia. Sete igrejas autônomas enfrentavam seus próprios desafios, algumas fazendo bem melhor do que outras.
Apesar de tantas evidências bíblicas, os homens continuam criando, mantendo e defendendo laços entre igrejas para manter uniformidade de doutrina e prática nas suas denominações. Alguns, buscando desesperadamente algum tipo de apoio nas Escrituras, recorrem a Atos 15. Dizem que encontraram uma conferência com representantes de várias congregações estabelecendo uma doutrina uniforme para todas as igrejas. Tal interpretação foge do contexto do problema em Atos 15. Leia o capítulo e observe estes fatos: Œ A doutrina foi decidida por Deus, e os homens simplesmente discutiram e estudaram para chegar à verdade já revelada; O problema de falsa doutrina começou com evangelistas que saíram de Jerusalém, e foi corrigido na fonte; Ž  Irmãos de fora vieram para apresentar o problema e pedir esclarecimento, não para criar nenhum tipo de organização maior do que a congregação local; Sabendo que a doutrina errada foi espalhada, cartas foram enviadas para corrigir o erro.
Atos 15 não contradiz o padrão de autonomia de congregações locais encontrado no Novo Testamento. Não temos direito de criar ou manter organizações e hierarquias não autorizadas por Deus.
-por Dennis Allan http://www.estudosdabiblianet.com/

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O NAVIO NEGREIRO - TRAGÉDIA NO MAR - CASTRO ALVES O POÉTA DOS ESCRAVOS


'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço Brinca o luar — dourada borboleta;
E as vagas após ele correm... cansam
Como turba de infantes inquieta.


'Stamos em pleno mar... Do firmamento
Os astros saltam como espumas de ouro...
O mar em troca acende as ardentias,
— Constelações do líquido tesouro...


'Stamos em pleno mar... Dois infinitos
Ali se estreitam num abraço insano,
Azuis, dourados, plácidos, sublimes...
Qual dos dous é o céu? qual o oceano?...


'Stamos em pleno mar. . . Abrindo as velas
Ao quente arfar das virações marinhas,
Veleiro brigue corre à flor dos mares,
Como roçam na vaga as andorinhas...


Donde vem? onde vai? Das naus errantes
Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço?
Neste saara os corcéis o pó levantam,
Galopam, voam, mas não deixam traço.


Bem feliz quem ali pode nest'hora
Sentir deste painel a majestade!
Embaixo — o mar em cima — o firmamento...
E no mar e no céu — a imensidade!


Oh! que doce harmonia traz-me a brisa!
Que música suave ao longe soa!
Meu Deus! como é sublime um canto ardente
Pelas vagas sem fim boiando à toa!


Homens do mar! ó rudes marinheiros,
Tostados pelo sol dos quatro mundos!
Crianças que a procela acalentara
No berço destes pélagos profundos!


Esperai! esperai! deixai que eu beba
Esta selvagem, livre poesia,
Orquestra — é o mar, que ruge pela proa,
E o vento, que nas cordas assobia...
..........................................................


Por que foges assim, barco ligeiro?
Por que foges do pávido poeta?
Oh! quem me dera acompanhar-te a esteira
Que semelha no mar — doudo cometa!


Albatroz! Albatroz! águia do oceano,
Tu que dormes das nuvens entre as gazas,
Sacode as penas, Leviathan do espaço,
Albatroz! Albatroz! dá-me estas asas.



II

 
Que importa do nauta o berço,
Donde é filho, qual seu lar?
Ama a cadência do verso
Que lhe ensina o velho mar!
Cantai! que a morte é divina!
Resvala o brigue à bolina
Como golfinho veloz.
Presa ao mastro da mezena
Saudosa bandeira acena
As vagas que deixa após.


Do Espanhol as cantilenas
Requebradas de langor,
Lembram as moças morenas,
As andaluzas em flor!
Da Itália o filho indolente
Canta Veneza dormente,
— Terra de amor e traição,
Ou do golfo no regaço
Relembra os versos de Tasso,
Junto às lavas do vulcão!


O Inglês — marinheiro frio,
Que ao nascer no mar se achou,
(Porque a Inglaterra é um navio,
Que Deus na Mancha ancorou),
Rijo entoa pátrias glórias,
Lembrando, orgulhoso, histórias
De Nelson e de Aboukir.. .
O Francês — predestinado —
Canta os louros do passado
E os loureiros do porvir!


Os marinheiros Helenos,
Que a vaga jônia criou,
Belos piratas morenos
Do mar que Ulisses cortou,
Homens que Fídias talhara,
Vão cantando em noite clara
Versos que Homero gemeu...
Nautas de todas as plagas,
Vós sabeis achar nas vagas
As melodias do céu!...



III

 
Desce do espaço imenso, ó águia do oceano!
Desce mais ... inda mais... não pode olhar humano
Como o teu mergulhar no brigue voador!
Mas que vejo eu aí... Que quadro d'amarguras!
É canto funeral! ... Que tétricas figuras! ...
Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror!



IV

 
Era um sonho dantesco... o tombadilho
Que das luzernas avermelha o brilho.
Em sangue a se banhar.
Tinir de ferros... estalar de açoite...
Legiões de homens negros como a noite,
Horrendos a dançar...


Negras mulheres, suspendendo às tetas
Magras crianças, cujas bocas pretas
Rega o sangue das mães:
Outras moças, mas nuas e espantadas,
No turbilhão de espectros arrastadas,
Em ânsia e mágoa vãs!


E ri-se a orquestra irônica, estridente...
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais ...
Se o velho arqueja, se no chão resvala,
Ouvem-se gritos... o chicote estala.
E voam mais e mais...


Presa nos elos de uma só cadeia,
A multidão faminta cambaleia,
E chora e dança ali!
Um de raiva delira, outro enlouquece,
Outro, que martírios embrutece,
Cantando, geme e ri!


No entanto o capitão manda a manobra,
E após fitando o céu que se desdobra,
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
"Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!..."


E ri-se a orquestra irônica, estridente. . .
E da ronda fantástica a serpente
Faz doudas espirais...
Qual um sonho dantesco as sombras voam!...
Gritos, ais, maldições, preces ressoam!
E ri-se Satanás!...


 
V

 
Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura... se é verdade
Tanto horror perante os céus?!
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?...
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!


Quem são estes desgraçados
Que não encontram em vós
Mais que o rir calmo da turba
Que excita a fúria do algoz?
Quem são? Se a estrela se cala,
Se a vaga à pressa resvala
Como um cúmplice fugaz,
Perante a noite confusa...
Dize-o tu, severa Musa,
Musa libérrima, audaz!...


São os filhos do deserto,
Onde a terra esposa a luz.
Onde vive em campo aberto
A tribo dos homens nus...
São os guerreiros ousados
Que com os tigres mosqueados
Combatem na solidão.
Ontem simples, fortes, bravos.
Hoje míseros escravos,
Sem luz, sem ar, sem razão...


São mulheres desgraçadas,
Como Agar o foi também.
Que sedentas, alquebradas,
De longe... bem longe vêm...
Trazendo com tíbios passos,
Filhos e algemas nos braços,
N'alma — lágrimas e fel...
Como Agar sofrendo tanto,
Que nem o leite de pranto
Têm que dar para Ismael.


Lá nas areias infindas,
Das palmeiras no país,
Nasceram crianças lindas,
Viveram moças gentis...
Passa um dia a caravana,
Quando a virgem na cabana
Cisma da noite nos véus ...
...Adeus, ó choça do monte,
...Adeus, palmeiras da fonte!...
...Adeus, amores... adeus!...


Depois, o areal extenso...
Depois, o oceano de pó.
Depois no horizonte imenso
Desertos... desertos só...
E a fome, o cansaço, a sede...
Ai! quanto infeliz que cede,
E cai p'ra não mais s'erguer!...
Vaga um lugar na cadeia,
Mas o chacal sobre a areia
Acha um corpo que roer.


Ontem a Serra Leoa,
A guerra, a caça ao leão,
O sono dormido à toa
Sob as tendas d'amplidão!
Hoje... o porão negro, fundo,
Infecto, apertado, imundo,
Tendo a peste por jaguar...
E o sono sempre cortado
Pelo arranco de um finado,
E o baque de um corpo ao mar...


Ontem plena liberdade,
A vontade por poder...
Hoje... cúm'lo de maldade,
Nem são livres p'ra morrer. .
Prende-os a mesma corrente
— Férrea, lúgubre serpente —
Nas roscas da escravidão.
E assim zombando da morte,
Dança a lúgubre coorte
Ao som do açoute... Irrisão!...


Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus,
Se eu deliro... ou se é verdade
Tanto horror perante os céus?!...
Ó mar, por que não apagas
Co'a esponja de tuas vagas
Do teu manto este borrão?
Astros! noites! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!...



VI

 
Existe um povo que a bandeira empresta
P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!...
E deixa-a transformar-se nessa festa
Em manto impuro de bacante fria!...
Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta,
Que impudente na gávea tripudia?
Silêncio. Musa... chora, e chora tanto
Que o pavilhão se lave no teu pranto!...
Auriverde pendão de minha terra,
Que a brisa do Brasil beija e balança,
Estandarte que a luz do sol encerra
E as promessas divinas da esperança...
Tu que, da liberdade após a guerra,
Foste hasteado dos heróis na lança
Antes te houvessem roto na batalha,
Que servires a um povo de mortalha!...

 
Fatalidade atroz que a mente esmaga!
Extingue nesta hora o brigue imundo
O trilho que Colombo abriu nas vagas,
Como um íris no pélago profundo!
Mas é infâmia demais! ... Da etérea plaga
Levantai-vos, heróis do Novo Mundo!
Andrada! arranca esse pendão dos ares!
Colombo! fecha a porta dos teus mares!




São Paulo, 18 de abril de 1869.
(O Poeta, nascido em 14.03.1847,
tinha apenas 22 anos de idade)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

NOVIDADES E CURIOSIDADES

É dito por diversos especialistas da área comunicativa que o Ser Humano é um Ser social e que por isso deve viver e conviver com outras pessoas para construir e firmar amizades. Mas o Ser Humano também é um Ser curioso. E não há nada que cause mais curiosidade ao Ser Humano quando é relativo a uma Novidade. Realmente, a Novidade causa curiosidade em diversos, se não todos, os aspectos da Vida. E é por causa dela que as vezes nos beneficiamos, as vezes nos prejudicamos, pois há certas coisas que não são do nosso interesse, mas mesmo assim queremos saber. Por quê? Curiosidade mesmo. Mas onde vamos chegar com essa análise? Bom, se você é curioso (Eu Sou), continuará a ler para ver onde termina e o que vai descobrir com essa curiosidade. Observando ao seu redor, você notará que diversas coisas acontece que do nada as pessoas agem de forma tão diferente que aquilo torna-se o inesperado ter acontecido. E isso não vem desses nossos dias pós-moderno, mas há de muito tempo, quando ainda nem acreditávamos que assim podessem acontecer, mas aconteceu. Lembro nesse momento o ato de Eva, quando a serpente chega para ela e diz que a Fruta Proibida podia ser comida e nada iria acontecer com ela. Bom, pensemos agora nesse momento: Se isso fosse acontecer com Você, qual seria a sua ação? Comeria ou não? Ora, Eva tava ciente de que Deus havia dito que não poderia comer, se não morreria. Adão com certeza avisou a ela. É onde aí muitos pensam: Quem errou, Adão ou Eva? O erro foi de Adão, mas Eva teve a curiosidade de saber como era o sabor daquela fruta. Eu e Você naquele momento teríamos a mesma curiosidade dela e agiríamos da mesma forma. Lembremo-nos que somos Seres Humanos e Adão e Eva também eram. Não nos inocentamos em nada. Novamente isso veio a acontecer depois com a Mulher de Ló, quando os anjos disseram que ela, Ló e as suas filhas não olhassem para trás. O motivo: Não Olhe. Mas quando ela começou a escutar aquela zoada de fogo e enxofre caindo sobre Sodoma e Gomorra e queimando tudo, não segurou a curiosidade e olhou. Resultado: Virou em uma estátua de Sal. Certas curiosidades têm as suas consequências. Como o que aconteceu a Mulher de Ló, Eva também teve a sua. Alguém então pode está se perguntando agora que só foi visto Mulher nessa curiosidade e pensar que estou sendo machista. Não! É porque a partir desses exemplos e que são bem claros o ato da curiosidade é que aprendemos como foi no passado. Olhar para os exemplos de nossa Sociedade atual fará a gente ri e se admirar com o que acontece. Nunca me esqueço que estando no ônibus certa vez aqui em Campina Grande - PB e observando as atitudes das pessoas, algo acontece. Como foi colocado uma nova frota de ônibus no transporte público da Cidade, acontece que ele veio equipado para um deficiente que anda de cadeira de rodas. Só que esses empresários de ônibus como são tão 'inteligentes', nem colocaram o cobrador em um curso de capacitação para ele aprender como utilizar a inovação que veio com o transporte. Isso com certeza é ótimo para quem é deficiente e poder ter essa inovação para que o seu acesso se torne mais rápido e prático dentro da Cidade em relação a sua locomoção. Mas acontece o inesperado. O cobrador tem que fazer aquele aparelho do ônibus funcionar. Mas como se ele não sabe? clica num botão, aperta em outro, e nada acontece. O deficiente lá esperando. Aí quase todos do ônibus se levantam para ver o cobrador tentar fazer funcionar o aparelho e ver o deficiente entrar no ônibus. Tudo isso acontecendo na Integração da Cidade. Acaba se tornando um tumulto por apenas esse motivo. Um dos passageiros diz que ele aperte tal botão e faça outra coisa lá e diz que dará certo. Ora, como é que ele sabia? Será que havia passado por um curso de capacitação para saber utilizar aquilo, se ele nem mesmo era um cobrador? Bom, no final de tudo o cobrador conseguiu fazer funcionar. E fomos embora. Mas o que me chamou a atenção foi o alvoroço que surgiu por apenas aquilo. Por quê? A Novidade causou a Curiosidade para ver aquilo funcionar. E isso acontece em qualquer lugar e sobre qualquer caso ou fato. Basta acontecer um tiroteio, atropelamento, briga, olhar para o céu sem ter nada lá, mas sempre há um curioso em tudo para saber o que está acontecendo, mesmo que aquilo não venha a ser da sua conta. A curiosidade faz com que o Ser Humano busque uma resposta para o que está acontecendo como uma Novidade. Lendo em sites de notícias pela Internet, descobri que o Haiti antes do terremoto não era quase conhecido por parte da população mundial. Acho, na minha opinião, que têm pessoas que nem sabiam que aquele país existisse. Um colega meu achava que o Haiti era o País mais pobre do Mundo, quando na verdade é o mais pobre da América. Isso causou uma curiosidade tanto que apenas no Twitter (uma Rede Social) o número de buscas sobre o que é e onde fica o Haiti cresceu de forma espantosa em busca de saber como é e onde fica, como a sua população vive e tudo mais, por uma curiosidade de um país que antes disso era desconhecido por uma grande parte da população mundial. E há sim outras Novidades que causam curiosidades. Para isso, olhe ao seu redor em seu cotidiano e note como sempre tem algo de novo para atrair as pessoas. Assim foi e assim será. Aconteceu e acontece, porque o Ser Humano está sempre em busca de algo do Novo, pois aquilo causa admiração e surpresa. Quem imaginava as TV HDs que há hoje? Ou os Celulares que saem a cada dia um mais que o outro, moderno e com um diferencial? Um amigo meu me disse que a cada dia é lançado 200 aparelhos de celulares por Dia. A Novidade além de causar a curiosidade para utilizar certas inovações, causa também um sucesso de Vendas. Quantas lojas de Eletrodomésticos vão lucrar para vender televisões de 32 até não sei quantas polegadas para as pessoas assistirem aos Jogos de Futebol da Copa do Mundo na África do Sul? A Novidade é Boa, mas se torna maléfica, as vezes. Causa consumismo desenfreado para comprar tudo, mesmo que aquele 'tudo' seja inútil em tê-lo. Novidade acontece em todo o lugar. Imagino agora quando Jesus apareceu pregando e dizendo que era o Filho de Deus. Aquilo para os Líderes do Povo de Israel foi um espanto.Era algo Novo e incomodava. Assim como foi um espanto quando os imperadores romanos notavam que ao matar cada vez mais cristãos, mais apareciam. E não aceitavam o Cristianismo porque para eles o Novo era prejudicial e os seus deuses não aceitavam além do que estava proposto e por isso o Novo causaria a quebra do Elo entre eles, os deuses, com o povo romano. Mas uma Novidade que causou grande curiosidade mesmo foi quando muitas pessoas viram um Homem crucificado em uma Cruz no Calvário. Alguns sabiam que a sua morte foi injusta. Ele não merecia. Para outros, foi a sua pena por ter provocado Rebelião dentro de Jerusalém. Bom, aquele fato curioso acabou causando a Salvação de Todo o Ser Humano existente naquele tempo e até hoje, Século XXI, e até quando durar a Vida aqui na Terra. Essa Novidade causou e ainda causa Curiosidade, porque muitos não entendem o porquê de Ele ter morrido por um 'monte' de pessoas pecaminosas e dignas de sofrimento. Mas isso é explicado através do Seu Ato de Amor. Bom, se a curiosidade ela é boa ou ruim, respondo que ela é necessária em nossas Vidas, mas entender o Amor de Deus através do Sacrifício do Seu Filho, Jesus Cristo, bom, isso ainda tô curiando para compreender esse infinito Amor. E digo para você: Procure saber quem é Jesus Cristo e o porquê de ter morrido em uma cruz por Amor a Você. Essa curiosidade, garanto, vai causar uma novidade nunca antes vista em sua Vida. Se você já viu muitas coisas diferentes, procura ver essa. Essa curiosidade valerá a pena. Olhar a Cruz é necessário para saber que um Dia alguém morreu e sofreu por Amor a Você. Para quem não quer curiar, você escolheu e decidiu agir assim. Não posso fazer nada. Mas essa Novidade causará Curiosidade, como qualquer outra. Olhe!!! Rede Social de Amados de Deus- Pr Dilsom Goulart de Mendonça.

domingo, 31 de janeiro de 2010

sábado, 30 de janeiro de 2010

É PECADO USAR TRADUÇÃO DO NOME DE DEUS?

É errado usar traduções do nome de Deus?  (mp3)
Algumas pessoas e grupos religiosos enfatizam muito a importância de preservar um determinado nome sagrado – uma única maneira de soletrar ou pronunciar o nome de Deus. Para eles, o uso de traduções nas línguas modernas – palavras como “Deus” ou “Senhor” – representa uma corrupção do “verdadeiro nome” do Criador. Apóiam suas idéias com citações como Levítico 22:32, onde Deus diz: “Não profanareis o meu santo nome, mas serei santificado no meio dos filhos de Israel. Eu sou o SENHOR, que vos santifico.” Nas versões usadas por estes grupos, aparecem palavras como Jeová, Javé, Yahweh ou outras no lugar de Senhor (YHWH), frisando o ponto de uma certa ortografia e pronúncia derivadas do “original” hebraico.
Diante das críticas feitas por esses grupos, devemos observar dois fatos importantes:
Œ Os apóstolos e outros autores do Novo Testamento não pregaram a doutrina de uma forma exclusiva hebraica do nome de Deus. Em 27 livros do Novo Testamento, não encontramos nenhuma passagem que salienta uma certa pronúncia ou soletração do nome de Deus. Além de não exigir uma certa forma de um nome sagrado, os autores do Novo Testamento citavam, várias vezes, traduções gregas do Antigo Testamento que usam kurios (equivale a Senhor em português) para representar o nome mais comum de Deus (YHWH). Veja estes exemplos no NT, comparando as fontes no AT: Romanos 4:8; 9:29; 10:13; 11:3,34; 15:11; 1 Coríntios 1:31; 2:16; 3:20; 10:26; 14:21; 2 Coríntios 10:17; 2 Timóteo 2:19; Hebreus 7:21; 8:8-11; 10:16,30; 12:6; 13:6; 1 Pedro 3:12. Paulo, Pedro e outros usaram traduções do nome de Deus. Aqueles que condenam tal prática condenam os próprios apóstolos do Senhor!
 O nome do Senhor é profanado por atos que desrespeitam seu santo caráter, não por pronúncias diferentes ou traduções do seu nome. Um nome representa o caráter da pessoa. O nome de Deus é profanado por: sacrificar filhos aos falsos deuses (Levítico 20:3); participar de outras práticas idólatras (Ezequiel 20:39); não abster-se das coisas sagradas (Levítico 22:2); mostrar a impureza diante dos povos (Ezequiel 36:16-31; 43:7-9); mostrar a injustiça e praticar a imoralidade (Amós 2:7), etc.
É muito mais fácil defender algumas palavras certas do que ensinar a importância da santidade total dos servos do Senhor. A ênfase nas Escrituras não está na maneira de soletrar, pronunciar ou traduzir uma palavra que representa Deus; está na maneira de viver como pessoas que refletem a verdadeira glória do caráter de Deus (2 Coríntios 3:18; Colossenses 3:10; 1 Pedro 1:15-16; 2 Pedro 1:4).
–por Dennis Allan http://www.estudosdabiblia.net/

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

ECUMENISMO UM SINAL DO FIM

Ecumenismo é opção irreversível da Igreja, diz Papa a luteranos

Leonardo Meira
Da Redação


Bento XVI reafirmou que o caminho da busca ecumênica é uma opção irreversível da Igreja Católica. O Papa fez a declaração nesta segunda-feira, 18, ao receber a Delegação Ecumênica da Igreja Luterana da Finlândia.

Este é o 25º ano em que o grupo realiza sua visita anual ao Bispo de Roma.

Ao lembrar o número 3 da encíclica Ut unum sint, de João Paulo II - "Com o Concílio Vaticano II, a Igreja Católica empenhou-se, de modo irreversível, a percorrer o caminho da busca ecumênica, colocando-se assim à escuta do Espírito do Senhor, que ensina a ler com atenção os 'sinais dos tempos'" -, o Papa completou: "Este é o caminho que a Igreja Católica tem sinceramente abraçado desde aquela época".

O Pontífice também fez menção à Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação, publicada há dez anos e considerada um marco no diálogo Luterano-Católico. Bento XVI classificou a Declaração como "um sinal concreto da fraternidade redescoberta entre luteranos e católicos", ao mesmo tempo em que saudou os trabalhos desenvolvidos na Finlândia e na Suécia com vistas a debater as questões decorrentes daquele documento.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

PAPA QUER PADRES NO CIBERESPAÇO

Papa quer padres no ciberespaço

Vaticano divulga mensagem de Bento XVI para o 44.º Dia Mundial das Comunicações Sociais


Bento XVI quer que os padres aproveitem as potencialidades das novas tecnologias, na área da comunicação, marcando uma presença diferente no mundo “digital”.
Os sacerdotes, indica o Papa, devem “anunciar o Evangelho recorrendo não só aos media tradicionais, mas também ao contributo da nova geração de audiovisuais (fotografia, vídeo, animações, blogues, páginas internet) que representam ocasiões inéditas de diálogo e meios úteis, inclusive para a evangelização e a catequese”.
“Os novos media oferecem aos presbíteros perspectivas sempre novas e pastoralmente ilimitadas”, acrescenta.
Os desafios são lançados na mensagem para o próximo Dia Mundial das Comunicações Sociais, que terá como tema “O sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos meios a serviço da Palavra”e será celebrado a 16 de Maio de 2010.
"A vós, queridos Sacerdotes, renovo o convite a que aproveiteis com sabedoria as singulares oportunidades oferecidas pela comunicação moderna. Que o Senhor vos torne apaixonados anunciadores da Boa Nova na «ágora» moderna criada pelos meios actuais de comunicação", indica o Papa.
A celebração deste ano pretende levar os padres a considerar os novos meios de comunicação como um recurso para o seu ministério.
“O desenvolvimento das novas tecnologias e, na sua dimensão global, todo o mundo digital representam um grande recurso, tanto para a humanidade no seu todo como para o homem na singularidade do seu ser, e um estímulo para o confronto e o diálogo”, indica Bento XVI.
Reconhecendo que “os modernos meios de comunicação fazem parte, desde há muito tempo, dos instrumentos ordinários através dos quais as comunidades eclesiais se exprimem”, o Papa precisa que “a sua recente e incisiva difusão e a sua notável influência tornam cada vez mais importante e útil o seu uso no ministério sacerdotal”.


Padres apostam na Internet
Para Bento XVI, as “vias de comunicação abertas pelas conquistas tecnológicas” tornaram-se um instrumento útil para abordar “ questões no âmbito das grandes mudanças culturais, particularmente sentidas no mundo juvenil”.
“Pondo à nossa disposição meios que permitem uma capacidade de expressão praticamente ilimitada, o mundo digital abre perspectivas e concretizações”, acrescenta.
Em pleno Ano Sacerdotal, o Papa escreve que o sacerdote acaba por encontrar-se como que no limiar de uma "história nova", porque “quanto mais intensas forem as relações criadas pelas modernas tecnologias e mais ampliadas forem as fronteiras pelo mundo digital, tanto mais o sacerdote será chamado a ocupar-se pastoralmente disso, multiplicando o seu empenho em colocar os media ao serviço da Palavra”.
Bento XVI alerta para o risco de uma utilização “determinada principalmente pela mera exigência de marcar presença e de considerar erroneamente a internet apenas como um espaço a ser ocupado”.
“Aos presbíteros é pedida a capacidade de estarem presentes no mundo digital em constante fidelidade à mensagem evangélica, para desempenharem o papel próprio de animadores de comunidades, que hoje se exprimem cada vez mais frequentemente através das muitas «vozes» que surgem do mundo digital”, observa.
Através dos modernos meios de comunicação, assinala Bento XVI, “o sacerdote poderá dar a conhecer a vida da Igreja e ajudar os homens de hoje a descobrirem o rosto de Cristo, conjugando o uso oportuno e competente de tais meios - adquirido já no período de formação - com uma sólida preparação teológica e uma espiritualidade sacerdotal forte”.
“No impacto com o mundo digital, mais do que a mão do operador dos media, o presbítero deve fazer transparecer o seu coração de consagrado, para dar uma alma não só ao seu serviço pastoral, mas também ao fluxo comunicativo ininterrupto da «rede»”, diz ainda.
O Papa lembra a necessidade de assegurar sempre “a qualidade do contacto humano e a atenção às pessoas e às suas verdadeiras necessidades espirituais”.
“Uma pastoral no mundo digital é chamada a ter em conta também aqueles que não acreditam, caíram no desânimo e cultivam no coração desejos de absoluto e de verdades não caducas, dado que os novos meios permitem entrar em contacto com crentes de todas as religiões, com não-crentes e pessoas de todas as culturas”, frisa Bento XVI.
A mensagem para este dia é publicada todos os anos a 24 de Janeiro, por se celebrar a memória litúrgica de São Francisco de Sales, padroeiro das comunicações sociais. Este ano foi antecipada por este dia coincidir com um Domingo.Fonte: Not. Cristãs
 
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